sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Meus Relatos: Síndrome do Pânico



Derrepente, assim sem mais e nem menos me vejo sem saída, o risco não é aparente, aliás ele nem precisa existir, porque o risco maior de todos sou eu mesma! Tudo passa a acontecer dentro de mim e o mundo se torna ao meus olhos um grande lugar de perigo. Minha percepção do mundo fica completamente deturpada e me sinto como se eu fosse uma vidente que esta prevendo a qualquer segundo alguém entrar pela porta e armar um assalto. Sim, minha sindrome é ligada a violência urbana. Sinto minha respiração rápida e nada do que me falem, nada do que acontece a minha volta me deixa em segurança, garanto que se tivesse 50 homem da Tropa de Elite apenas para me proteger a minha volta mesmo assim eu me sentiria totalmente em risco, sem nenhum perigo aparente. Sinto muita vontade de vomitar e fico oscilando entre a vontade de correr e de vomitar. 


Depois que tudo passa levo ainda algum tempo para entrar na calma, meu estômago se retorce e me sinto tão debilitada que tenho a certeza que cada crise destas é como se eu tomasse 100ml de veneno pela conseqüências que sinto no meu corpo. As vezes meu estômago leva mas de 24hrs para voltar ao estado normal, e ressaca moral é a pior parte. Me sinto fraca, ridícula, doente... me auto-analiso e quero morrer, percebo que não tenho botão de parar e que não consigo sozinha! 






Como é triste sentir essas sensações, no momento da crise nada do que acontece parece ter saída a não ser sair de uma vez do lugar onde me encontro, me coloco no ridículo e as pessoas (quase todas) ficam de chacota, e risadinhas e escuto comentários como "nossa como é medrosa", "nossa como é desequilibrada", "não precisa ter medo, não tem ninguém aqui"... este ultimo é o que desencadeia com mais freqüência a minha ira! Pensem comigo, eu sou a maior interessada em não me sentir desta forma, vocês acham que se eu tivesse controle eu não impediria de imediato esse fenômeno psíquico?? Será que um comentário como esse me contribui para alguma coisa??? Por favor, se você quer ajudar uma pessoa que esteja com crise de pânico por favor ajude FICANDO QUIETO, um olhar compreensivo também ajuda muito!


Me sinto hoje arrasada, escrevo para desabafar e dizer que vou encontrar uma saída para este mal que me assola!!







5 comentários:

Fernanda Fernandes disse...

OLá querida,acho que não passei aqui por acaso,já senti tudo isto e sempre achava que iria morrer,passei poe medicos a alguns remedios que não funcionam ,só tapeava,assim descobri um remedio maravilhoso BIO FLORAL,COMPRA SE EM FARMACIAS NORMAL, se na~achar por aí entre no site e veja como consegue.Tem para vários casos,depressão,panico social,sindrome do panico,são vários,procure com urgencia por estes remedios em 1 semana vc sentira total diferença...garanto
site www.biofloral.com.br

Acredite é excelente!!
dê noticias se quiser

beijos,fique com Deus

fernanda

Dona Marilda disse...

Respire fundo, não de satisfação, pegue a bolsinha e já para casa. No carro, imagine que está segura, (eu ficava segura em casa), mas taxi já me fazia me sentir melhor. Imagino amanhã no mesmo horário. Mas eu bem, a salva. Ajuda

Amigas do Coração disse...

oi ,ontem pensei em vc,,,,será que ela leu meu comentário??estou hiper feliz e mais despreocupada,sem te conhecer fiquei muito preocupada contigo,afinal sentir isto é incontrolável,e a gente acha que é só com a gente e tem vergonha de falar no assunto,vc já deu uma grande passo,se abrir para pedir ajuda...e ela está hiper próxima,tome sem menor medo não tem contra indicação e pode misturar com qualquer remedio,ela só equilibra as emoções....é tudo de muito bom!!!
de noticias ok???beijo grande no coração

fernanda

Fernanda Fernandes disse...

oi,escrevi um outro comentario mas estava no login de minha filha,amigas do coração,assim o conteudo e meu só o nome foi no dela ok??
beijos desculpe a confusão,heheh
fernanda

byClaudioCHS disse...

Medo...

Vontade de dar um grito,
ou calar-se para sempre
De ficar parado, ou correr
De não ter existido
ou deixar de existir (morrer)
Não há razão quando a mente não funciona
(redundante, não?)
Vão extinguindo-se as questões
mesmo sem respostas
Perde-se, neste estágio,
a vontade de saber.
O futuro é como o presente:
É coisa nenhuma, é lugar nenhum.
Morreu a curiosidade
Morreu o sabor
Morreu o paladar
parece que a vida está vencida
Tenho medo de não ter mais medo.
Queria encontrar minhas convicções...
Deus está em um lugar firme, inabalável,
não pode ser tocado pela nossa falta de confiança
Até porque, na verdade, confio nele
O problema é que já não confio em mim mesmo
Não existe equilíbrio para mentes sem governo
A química disfarça, retarda a degradação
mas não cura a mente completamente
E não existem, em Deus, obrigações:
já nos deu a vida, o que não é pouco,
a chuva, o ar, os dias e noites
Curar está nele, mas, apenas retardaria a morte
já que seremos vencidos pelo tempo
(este é o destino dos homens)
e seremos ceifados num dia que não sabemos
num instante que mira nossa vida
e corre rápido ao nosso encontro lentamente
(ou rasteja lento ao nosso encontro rapidamente?)
Sei lá...
Mas não sei se quero estar aqui
para assistir o meu fim
Queria estar enclausurado, escondido...
As amizades que restam vão se extinguindo
e os que insistem na proximidade
são os mesmos que insistirão na distância,
o máximo de distância possível.
A vida continua o seu ciclo
É necessário bom senso
não caia uma árvore velha, podre, sobre as que ainda estão nascendo.
Os que querem morrer deixem em paz os que vão vivendo
Os que querem viver deixem em paz os que vão morrendo
Eu disse bom senso?
Ora, em estado de pânico não se encontra bom senso
nem princípios, nem razão, nem discernimento,
nem força alguma
Torna-se um alvo fácil
condenável pelos que estão em são juízo
E questionam: onde está sua fé?
e respondo: ela estava aqui agora mesmo...
ela não se extingui, mas parece que as vezes se esconde de mim...
o problema é que, quando a mente está sem governo
(falo de um homem enfermo)
é como um caminhão que perde o freio
descendo a serra do mar...
perde-se o contato com a fé e com tudo o que há...
e por alguns instantes (angustiantes)
não encontramos apoio, nem arrimo, nem chão, nem parede, nem mão...
ah... quem dera, quem dera...
que a mão de Deus me sustente neste instante...
em que viver é tão ou mais difícil que conjulgar todos os verbos...
porque sou, neste momento
a pessoa menos confiável para cuidar de mim mesmo...
tenho medo, medo...
medo de perder o medo
de sair da vida pela porta de saída...
medo de perder o medo
de apertar o botão "Desliga"...

http://progcomdoisneuronios.blogspot.com

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